Monday, January 11, 2010

Começou

Na noite de 11 de Janeiro de 2010, segundo informa o JN, edição online, o Santuário de Fátima foi vandalizado com inscrições consistindo das seguintes palavras: Sol, Lua, mesquita, islão e muçulman (sic).

(Foto Agência Lusa)

Enquanto os observadores mais incautos não se deterão um segundo que seja na ponderação destes acontecimentos, aqueles que seguem o avanço do islão na Europa e que não ignoram as aspirações muçulmanas à imposição da sua religião a todo o mundo - seja pelo proselitismo ou pela jihad -, os que estão a par de que é nos textos que os muçulmanos têm por sagrados - o Corão, a Sira (biografias do profeta do islão) e as Hadith (relato dos ditos e feitos do profeta e dos seus primeiros seguidores) - que se encontra o gérmen para a violência islâmica, não podem deixar de se sentir inquietos, ainda para mais tendo presente a pretensão islâmica, ainda recentemente renovada, de reconquistar a Península Ibérica, o mítico Al-Andalus.
Os muçulmanos em Portugal são uma pequena maioria que tem sabido viver em paz com todos. O seu número não faria prever este tipo de incidentes.
Fica, para os mais incautos, um sinal de que as coisas podem mudar a qualquer momento.

Entretanto, as autoridades policiais portuguesas parecem ter adoptado, desde já, uma postura dhimmi, esforçando-se por desvalorizar o incidente e por lhe retirar qualquer carga religiosa. Vejamos as declarações do comandante do destacamento de Tomar da GNR, Duarte da Graça, à Agência Lusa, tal como são relatadas em notícia do DN, edição online:
«(...) [O] comandante ressalvou que se tratou de "um acto absolutamente isolado, não organizado, nem respeitante a qualquer organização".»
Que se trata de um acto isolado é uma declaração que parece não merecer contestação. O que surpreende é que seja feita, ecoando as declarações de Obama e de membros da sua administração sempre que um acto jihadista é cometido nos EUA.
O facto do comandante Graça ter julgado necessário fazer semelhante afirmação não faz sentido,
a menos que acontecimentos semelhantes tenham ocorrido e não tenham sido noticiados; que tenha informações de que outros actos do género podem estar para ocorrer; ou que tenha instruções superiores, provenientes da tutela, para desvalorizar o incidente.
No fim das contas, esta expressão pode não resultar senão da contaminação do politicamente correcto na atitude, no comportamento e nas palavras dos agentes da autoridade.

Consideremos as restantes palavras do comandante Graça:
«(...) [Um acto] não organizado, nem respeitante a qualquer organização.»
Pergunta-se: com que base faz o comandante Graça estas declarações? A investigação está concluída?
Se sim, felicite-se a GNR de Tomar pela celeridade da sua actuação e peça-se a divulgação imediata das conclusões a que se chegou.
Se não, como podem semelhantes declarações ser feitas e por que razão?

A questão de não haver uma organização por trás deste acto, no sentido usado nas democracias ocidentais para o termo "organização" - partido, sindicato, grupo terrorista hierarquicamente constituído e coordenado -, revela um total desconhecimento do mandamento universal e intemporal dirigido a todos os muçulmanos individualmente para lutar pela implantação do islão - dissimuladamente, se as circunstâncias o exigirem; pela força se os kuffar se lhe opuserem -, até que o islão domine em todo o mundo.
Qualquer muçulmano, mesmo o mais pacífico, o mais exemplar cidadão, se optar por seguir os ensinamentos do islão - não de uma franja, de um ou outro grupúsculo, mas o islão ortodoxo, que segue de perto as escrituras e a tradição exegética - pode, a qualquer momento tornar-se um perigo para a sociedade democrática ocidental, se decidir seguir o islão escrupulosamente.
Note-se que a liberdade de expressão, a liberdade religiosa e de culto, o direito de propriedade, a escolher com quem casar, não são reconhecidas no islão.
Em última análise, até o direito à vida - basilar nas sociedades do Ocidente - no islão não advém do simples facto de se existir, de ser humano, mas decorre apenas do facto de se ser muçulmano.
No islão todos os direitos vêm da sharia.

Uma última palavra: se tudo isto não passar de uma brincadeira de mau-gosto - Deus queira que seja o caso - que sirva, ao menos, para que mais cidadãos portugueses se sintam levados a conhecer por si mesmos o islão.
Esperamos, aqui neste espaço e noutros, contribuir para isso, disponibilizando notícias sobre o avanço do islão no mundo ocidental e, sobretudo, através da publicação de textos e de hiperligações onde se estabelece a conexão entre a religião muçulmana e os actos hediondos que alguns dos seus seguidores praticam em seu nome.

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