O presidente afegão, Hamid Karzai, ratificou uma lei, aprovada em ambas as câmaras do parlamento afegão, que permite à minoria shiita regular as suas relações através da sharia, ao arrepio da constituição do país, criando, para todos os efeitos, um estado dentro do estado.
Na prática, a lei estabelece um estatuto inferior para as mulheres, tratadas como propriedade dos respectivos ascendentes ou maridos, aos quais cabe autorizar a mulher a sair de casa, arranjar um emprego, etc. Às mulheres é vedado, ainda, o direito de se recusarem a ter relações sexuais, reconhecendo aos maridos o direito ao estupro conjugal.
Resta dizer que Karzai é um aliado do ocidente e que é considerado um moderado, o que reforça a tese que postula a inexistência de um Islão moderado.
O argumento eleitoralista aventado pela peça do Telegraph não pode ser aceite. Numa democracia, não vale tudo, a menos que essa democracia esteja assente na taqiyya, a qual não apenas legitima mas promove a mentira como arma na batalha literal ou política.
Via Jihad Watch.
Thursday, April 2, 2009
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