Segundo noticia um jornal holandês de língua inglesa, a empresa que explora os eléctricos de Amesterdão não permite, alegadamente para não interferir com a imagem de elevado profissionalismo que pretende emitir, que os seus funcionários usem jóias visíveis sobre a farda. Esta política é notícia porque um guarda-freios cristão de origem egípcia foi suspenso de funções por insistir em usar uma corrente com um crucifixo.
O guarda-freios interpôs um recurso. Afirma estar a ser vítima de discriminação religiosa, uma vez que as suas colegas muçulmanas podem usar o hijab. Ao que parece, o uso de hijab - lenço com o qual as mulheres muçulmanas cobrem a cabeça, invocando para isso o direito à liberdade religiosa - não é considerado pela empresa de transportes holandesa um comportamento censurável do ponto de vista do profissionalismo.
Termino dizendo o nome do guarda-freios que tem a coragem de afrontar a empresa onde trabalha, num país secularizado, mas que vai sucumbindo à imposição da sharia, lei islâmica que proíbe a ostentação de símbolos religiosos não muçulmanos. O seu nome é Mikel Aziz.
Via Vlad Tepes.
Thursday, December 10, 2009
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