É, evidentemente, muito cedo para julgar o presidente Obama. O mandato é de quatro anos e começou apenas há dois meses. Mas é legítimo avaliar as suas políticas, as suas palavras e o seu comportamento e, à luz do seu passado político e cívico, tentar perceber as linhas de força que vão sendo definidas.
Passados dois meses, os indícios são decepcionantes para os crédulos, preocupantes para que acompanhou a campanha eleitoral americana da perspectiva conservadora, através dos media, novos e convencionais, constantes, na maioria, na lista de hiperligações deste blogue.
Ao analisar, em artigo publicado no Pajamas Media, cuja leitura integral se recomenda, a guerra entre a civilização ocidental e a barbárie islâmica, a dada altura o seu autor, David Solway, faz a seguinte observação a respeito do homem que preside à maior democracia ocidental e ao mundo livre, ou seja, que deveria liderar os esforços de resistência face aos progessos do Islão:
«(...) Obama, who appears to be all things to all men and nothing in himself, seems like a virtual media projection, (...) who blurs the lines between the real and the simulated, character and rhetoric, being and seeming. As he himself wrote in The Audacity of Hope, “I serve as a blank screen on which people of vastly different political stripes project their own views.” (...)»
Quanto ao tema do artigo propriamente dito, Janet Reno, a responsável pela segurança interna da administração Obama, em entrevista ao Der Spiegel, num notável exercício de novilíngua, usou, em lugar do termo "terrorismo", a expressão "man-caused disasters" como forma de não instilar o medo nos cidadãos.
Uma expressão extraordinária no que tem de perifrástico e falacioso, criticável, do ponto, de vista do "pensamento" progressista, apenas de uma perspectiva, aqui apresentada por Totus.
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