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Friday, March 13, 2009

Separar a ciência da política

Obama quer separar a política da ciência.

Já o fez: a investigação em Células Estaminais Embrionárias Humanas, onde tem sido desenvolvida, tem dado maus resultados, tanto do ponto de vista da eficácia dos tratamentos, como ao nível dos efeitos secundários. Para além disso, ao canalizar fundos federais para este tipo de investigação, Obama pôs em risco outras linhas de investigação que já estão a dar resultados positivos, nomeadamente a investigação em Células Estaminais Adultas, a qual, para além do mais, não levanta qualquer tipo de problemas éticos, como se pode ler no texto de Michael Reagan na Town Hall, do qual destaco os seguintes trechos:
«(...) What most people are unaware of is that there are three types of stem cell research: there is embryonic stem cell research (ESC), there is induced pluripotent (IPSC) research, and adult stem cell research (ASC).

When Barack Obama rescinded George Bush's ban on federal funding on certain types of embryonic stem cell research he also rescinded Bush's Executive Order 13435 which had provided federal funding for induced pluripotent stem cell research using harmless adult stem cells manipulated into mimicking embryonic stem cells without the risk ESC cells entail.

This is where 72 different diseases are now being remedied or cured. (...)

(...)I t is well known that lab animals given embryonic stem cells routinely develop tumors and other malignant growths that eventually kill them. There is a 100 percent mortality rate among lab animals that develop these tumors.

That's why George Bush banned this lethal form of research that Barack Obama, who should have known better, has now legitimized by overturning this life-saving ban.

The reason that major drug companies such as Merck and Pfizer are not funding ESC research is because they have seen the research and it scared the daylights out of them. They realized that if they injected ESC cells into human beings and like lab animals, they show signs of cancers or lesions or tumors there will be huge class action suits, because they would have ignored all of the available data in research that shows that that's exactly what will happen. (...)»
Problemas éticos que são hipocritamente descartados através da tal suposta separação entre ciência e política, como se a ciência - qualquer ciência, neste caso a embriologia - pudesse ser uma disciplina autónoma do saber humano e responder a todas as questões que se nos colocam na nossa passagem pela Terra e, muito em especial, às questões que se colocam aos próprios cientistas, as que emergem das suas investigações.
Sobre esta matéria, ler o texto de Steve Chapman, também no Town Hall, cuja conclusão destaco:
«(...) He (o Presidente Obama) did, however, reject another option. "We will ensure," he said, "that our government never opens the door to the use of cloning for human reproduction. It is dangerous, profoundly wrong and has no place in our society, or any society."

Is that a scientific judgment? No, it's a philosophical one, reflecting Obama's moral values. Apparently, the folks in the white lab coats can't be relied on to answer all questions.

But this position is hard to square with his professed approach. On one hand, the president says his policy is "about letting scientists like those here today do their jobs, free from manipulation or coercion." On the other, he will use coercion to keep them from doing reproductive cloning.

What this mandate means is simple: It may be permissible for scientists to create cloned embryos and kill them. It's not permissible to create cloned embryos and let them live. Their cells may be used for our benefit, but not for their own.

There lies the reality of embryonic stem cell research: It turns incipient human beings into commodities to be exploited for the sake of people who are safely past that defenseless stage of their lives.

It's a change that poses risks not just to days-old human embryos. The rest of us may one day reap important medical benefits from this research. But we may lose something even more vital.»

Uma separação cruenta e com tremendas consequências.

Wednesday, March 11, 2009

Aborto por Indução do Parto

Este postal destina-se a apresentar a quem desconhece este procedimento o Aborto por Indução do Parto. Usa-se quando a destruição do feto in utero, por meios químicos ou cirúrgicos, já não é possível devido à avançada idade gestacional, no segundo e terceiro trimestres.
O procedimento consiste, como o nome indica, na indução do parto por meios químicos. O bebé nasce na condição de prematuro e morre por omissão de cuidados. Assim, sem mais.

Deixo o video no qual Jill Stanek, enfermeira, discute o procedimento após ter testemunhado no senado do estado do Illinois, durante o processo que levou à aprovação da Born Alive Infant Proteccion Act, lei contra a qual o actual presidente Barak Obama votou por diversas vezes no senado estadual.

Monday, January 26, 2009

A face oculta II

A série de postais com a qual pretendia dar a conhecer a algum leitor menos atento (obrigado a ambos) alguns aspectos da personalidade política que os americanos elegeram para os presidir durante os próximos quatro anos arriscava tornar-se obsoleta com o início do seu mandato.
Contudo, a forma como as primeiras grandes decisões de Obama têm sido reportadas pelos media portugueses, com a mais absoluta ausência de sentido crítico e de escrutínio entre o que é dito e o que realmente é feito, leva-me a prosseguir este desiderato não consumado.
Para começar a conhecer Obama, o político que se apresentou a votos e que acabou por ser eleito, nada melhor que seguir os passos das investigações a que Stanley Kurtz se dedicou. Uma boa porta de entrada para essas investigações, é What We Know About Obama texto no qual Kurtz faz um resumo de alguns dos pontos mais marcantes dessas investigações.
Num desses textos, Wrigth 101, Kurzt explora a chocante contradição entre a reputação de Obama como candidato - e agora presidente - pós-racial e o seu passado de activista radical de organizações "afrocêntricas", eufemismo para designar organizações promotoras da supremacia negra.
Eu sei que isto parece um disparate e uma teoria da perseguição, mas o melhor é ler What We Know About Obama e Wrigth 101.

Tuesday, November 11, 2008

A face oculta

Os EUA elegeram um novo presidente. O mundo livre terá, a partir do dia 20 de Janeiro de 2009, um novo líder.
Acompanhei a campanha sobretudo através de alguns sites e blogues conservadores americanos e desejei uma vitória republicana.
Admirei a grandeza de McCain - o discurso de aceitação da derrota é de uma tremenda elevação democrática. Aliás, a forma como os conservadores reagiram à derrota, aceitando o resultado e desejando felicidades ao presidente eleito, prometendo-lhe uma oposição firme mas leal, é uma lição de democracia para todos os que nunca foram capazes de aceitar democraticamente as vitórias eleitorais de Bush, para os que nunca o trataram com o respeito mínimo devido ao presidente democraticamente eleito dos EUA.
Deposito esperanças na Palin: pode vir a liderar a renovação do movimento conservador americano - isto se conseguir resistir à impiedosa campanha de assassinato de carácter de que foi e continua a ser alvo. Por cá, poucos se atrevem a defendê-la e não há iluminado que dela não troce.

Dito isto, dou início a uma série de postais sobre a face oculta de Barack Obama, escrutinando aspectos da carreira política do futuro presidente que ficaram por analisar em Portugal e que mereceram pouca atenção mediática no EUA.
O primeiro é sobre um tema central da civilização ocidental: o respeito pelos direitos da pessoa, nomeadamente pelo mais elementar deles, o direito à vida: Obama's Abortion Extremism.