Sunday, April 25, 2010

Nada Disto É Novo

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Os melhores cumprimentos

Friday, April 23, 2010

Ser ou não ser católico

No The Catholic Thing leio um lúcido texto sobre a necessidade de fazer opções, nomeadamente a necessidade de optar entre levar a vida como nos apetece, como o Mundo a leva, ou como a Igreja ensina.
Graham Greene, segundo o autor do dito artigo, sabia que não podia servir simultaneamente a dois senhores, ao Mundo e a Deus e que reclamar para si essa possibilidade corresponderia a assumir como sua a função de definir o que é a Fé.
Quantos não o fazem hoje, entre nós?

«In the Garden of Gethsemane on the night prior to the Lord’s passion, Peter fell asleep. “The spirit is willing, but the flesh is weak”, was how Jesus memorably chose to describe the lapse. Even so, Peter’s very presence in the garden testifies to his great instinct towards faith – one that would falter and even stumble into outright betrayal, but would endure.

The nature of our faith as it interacts with our minds, spirit, and flesh is worth pondering. Jesus implies a distinction; failures of “the flesh” are not always entirely volitional in quite the same way as other kinds of deliberate actions, which require assent of the mind and spirit, though of course they can persist and devolve into willful rejection of truth. Excessive indulgence of the flesh accounts for a great deal of human suffering today, both personal and social. Nonetheless, there is also something about our universal physical human weakness that elicits a certain measure of sympathy. The fact is that we are weak and don’t always behave as we’d like to.

Graham Greene, the great twentieth-century novelist and convert to the Catholic faith, was intimately familiar with the powerful inclinations of the flesh. He led a deeply conflicted life replete with extramarital romantic liaisons. The soul in turmoil, at once given over to passion and afflicted with remorse, is the theme that dominates his greatest works.

Greene recognized that his persistent involvement in a series of affairs severed him from the Church. He knew he could not have it both ways; that would be to arrogate to himself the content of the faith handed down from the beginning.

In the end, he opted for the affairs. In a 1990 letter to Newsweek’s Kenneth Woodward, Greene tells of his experience travelling to Padre Pio’s village in Italy with girlfriend Catherine Walston. He was moved by the Mass they attended early one morning, but also reveals: “I was invited to go see him that night in the monastery, but I made excuses not to go as neither of us wanted our lives changed!”

In spite of his failings, he displayed a certain integrity by choosing not to present himself for Holy Communion – an issue of striking contemporary relevance. “I've broken the rules”, he writes. “They are rules I respect, so I haven't been to communion for nearly thirty years. . . .In my private life, my situation is not regular. If I went to communion, I would have to confess and make promises. I prefer to excommunicate myself." If this is not exactly an act of faith, but it is an acknowledgment of the Catholic faith’s coherence. (...)»

Monday, April 19, 2010

Pro fratribus nostris scribitote

Para: ambassade.portugal@menara.ma
Assunto: Liberdade religiosa em Marrocos

Exmo. Sr. Embaixador de Portugal em Morrocos, Dr. João Rosa Lã,

Na sequência das recentes expulsões de algumas dezenas de indivíduos cristãos acusados de tentar evangelizar muçulmanos em Marrocos (conforme pode ler em http://news.bbc.co.uk/2/hi/africa/8563111.stm), desejo relembrar a Vossa Excelência que as democracias ocidentais devem defender a universalidade dos direitos fundamentais do Homem, nomeadamente os direitos às liberdades de consciência e religiosa. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, os Acordos das Nações Unidas, bem como a Legislação Europeia, todos estabelecem estes direitos como invioláveis.

Por estes motivos peço-lhe que se manifeste com firmeza diante do Governo Marroquino, para que este garanta aos portugueses, e também aos nacionais marroquinos, os seguintes direitos, os quais aliás o nosso país concede aos cidadãos de Marrocos:

- A liberdade para aderir ou não a uma determinada fé e à comunidade confessional correspondente, em liberdade de consciência.

- a liberdade para publicitar e divulgar o ensino da sua religião, oralmente e por escrito, dentro e fora dos lugares de culto, e de dar a conhecer a doutrina moral daquela religião sobre as actividades humanas e a organização da sociedade;

- a liberdade para receber e publicar livros sobre a fé e o culto próprio da sua própria religião, e de poder usá-los livremente; e

- o direito a regressar ao Reino de Marrocos no caso de ter sido expulso do país por motivos religiosos.

Confio na sua diligência e sensibilidade para com a justiça e a liberdade de expressão, tão caras a Portugal, para o melhor serviço dos interesses nacionais.

Atentamente,

Sancta Mater ora pro nobis omnibus.

Sunday, April 18, 2010

Para uma verdadeira compreensão do islão: a proibição da música - ilustração (4)

Ouça as primeiras palavras da cachopa: «No Irão é proibido a uma mulher cantar.»



Calculo que, à conta desta moça, já terá havido dezenas de sismos no Irão.

Se quer perceber porquê e ver mais ilustrações deste fenómeno, leia as entradas da etiqueta Para uma verdadeira compreensão do islão: a proibição da música, a começar por esta: Para uma verdadeira compreensão do islão: a proibição da música.

Via Bare Naked Islam.

Saturday, April 17, 2010

Neurosis ducit concubinatores masculorum ad morbos venereos

No mês de Março passado, a autoridade para a saúde pública nos E.U.A., os Centers for Disease Control (CDC), publicou uma análise sobre a incidência de novos casos de infecção pelo VIH (o vírus da SIDA) e pelo Treponema pallidum (o bacterium causador da syphilis), comparando homossexuais e heterossexuais. Da nota de imprensa oficial, comentada e resumida pela narth, destaca-se, para escândalo dos revolucionários sexuais mais activistas:
The data, presented at CDC's 2010 National STD Prevention Conference, finds that the rate of new HIV diagnoses among men who have sex with men (MSM) is more than 44 times that of other men and more than 40 times that of women.
The range was 522-989 cases of new HIV diagnoses per 100,000 MSM vs. 12 per 100,000 other men and 13 per 100,000 women.
The rate of primary and secondary syphilis among MSM is more than 46 times that of other men and more than 71 times that of women, the analysis says. The range was 91-173 cases per 100,000 MSM vs. 2 per 100,000 other men and 1 per 100,000 women.
É isso mesmo, não se enganou: os homossexuais têm muito maior probabilidade de se infectarem do que os heterossexuais. A questão é relevante porque se tem adoptado a filosofia dos comportamentos de risco em detrimento dos grupos de risco na prevenção da disseminação das doenças sexualmente transmissíveis (dst). Isto é, na esfera da saúde pública, não se pensa tanto em combater as inclinações homossexuais (não se pensa mesmo nada...) quanto se pensa em difundir o látex ao kilo (os preservativos masculinos ou femininos, métodos contraceptivos que actuam por barreira phýsica). Embora strictu sensu seja verdade que qualquer pessoa (mesmo que heterossexual e saudável mentalmente) possa ter um comportamento de risco (relação sexual com um estranho, consumo de droga injectável com seringa já usada &c.), e portanto contrair DSTs, parece muito razoável crer que certos grupos estão mais inclinados a ter esses comportamentos de risco do que a população em geral e utilizar esse conhecimento na luta contra estas doenças por parte das autoridades e dos profissionais de saúde.

Os responsáveis pelo estudo supra citado apontam algumas razões para a diferença abysmal entre a população em geral e os homens que têm relações sexuais com outros homens, a saber, o facto de o sexo anal ser muito mais traumático do que a relação heterossexual, daí ser mais provável a transmissão do VIH, o facto de haver desconhecimento quanto à transmissibilidade das doenças venéreas junto dos que sofrem tendências homossexuais e até a leviandade em relação aos riscos inerentes à sua práctica (en passant negue-se o mito de que o homossexual é uma pessoa mais evoluída e culta do que os restantes mortais; tal não passa de orgulho gay, sublimação de um complexo de inferioridade), a incapacidade em manter sempre a utilização dos métodos-barreira ao longo de toda uma vida (inexequibilidade), e até a homofobia e o stigma social são apontados como barreiras impedindo o acesso aos cuidados de saúde (treta).

Mas nada disto é novo. Já aqui se deu a conhecer os trabalhos de Aardweg e de Rekers, os quais insistem que a população homossexual é mais doente que a restante, quer mental quer corporalmente, quer na psychê quer no soma. Podemos mesmo aproveitar o modelo proposto pelo holandês para explicar o facto: sabendo nós da personalidade neurótica do homossexual, não é difícil deduzir que há homossexuais que procuram inconscientemente situações de risco para delas colherem os ganhos secundários das doenças adquiridas: é o vitimismo compulsivo. O homossexual incorreria em relações "desprotegidas" (sem uso de preservativo) e de risco (com pessoas que ele sabe estarem infectados com o VIH), pela adrenalina do risco e pela comiseração própria ao saber-se infectado. Exemplo disto é existirem orgias de homossexuais seropositivos, nas quais participam voluntariamente homossexuais seronegativos, e que sem surpresa recebem a notícia da sua infecção tempos mais tarde. Como disse um: "Naqueles anos, eu sei o que fiz." Paradoxalmente, é frequente o homossexual mostrar-se demasiado preocupado com a sua saúde (não esquecer a hypochondríase enquanto neurose). Também importante para a anályse é saber que, das pessoas com tendências homossexuais que procuram ajuda para reorientarem a sua sexualidade, muitas o fazem com receio de contraírem doenças infecto-contagiosas.

Uma última palavra para como se tem encarado a saúde reprodutiva, contracepção, e prevenção da transmissão de doenças venéreas. Já é tempo de acabar com a ideologia do sexo seguro, a ideia de que se te protegeres com um preserva podes andar na boa-vai-ela: isso não pega. E não pega por causa da complexidade da transmissão das doenças venéreas, do incentivo à promiscuidade, e da bizarria de comportamentos sexuais que por aí pululam. Ainda há dois dias se soube que a syphilis congénita nos E.U.A. aumentou 23% entre 2005 e 2008 (depois de anos a baixar), a par do aumento da doença na população feminina em idade fértil.

Os CDC mostram-se muito preocupados com a saúde venérea nos homo(bi)ssexuais, mas querem abordar o problema com mais latex. É um erro: promover a saúde sexual terá que passar ― e as autoridades sanitárias reconhecê-lo-ão mais cedo ou mais tarde ― pela promoção da abstinência pré-matrimonial, da fidelidade conjugal, da instituição do casamento heterossexual, e do apoio à natalidade e à família, ambiente mais propício para o saudável desenvolvimento das crianças, e amparo dos mais velhos.

A família tradicional é o garante da saúde, segundo o modelo bio-psico-social.

Nunc carpamus musicam plebis sine barbarismis :)

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós.

«Proselitismo cristão é terrorismo religioso»

Quando se pensa que já nada de muito surpreendente pode vir do islão, apanha-se com uma notícia destas:
«Siete mil ulemas (estudiosos del Corán) de Marruecos rechazan en un mensaje colectivo el proselitismo cristiano en su país y lo equiparan incluso con una "violación moral" y con el "terrorismo religioso" (...)»
É deveras extraordinário que os sábios da religião que tem como mais elevada prática de piedade religiosa a guerra em nome do seu deus(1) e que considera mártires os que se morrem nesse processo e os considera os mais venturosos dentre os homens(2) ― em suma, uma religião beligerante por excelência ―, considere terrorista a acção evangelizadora pacífica.

Esta gritante dualidade moral é um exemplo do modo segundo o qual o pensamento islâmico julga a bondade de uma acção: o único critério de para de bondade moral de uma acção é ser vantajoso para o islão.

(1) - «A man came to Allah's Apostle and said, "Instruct me as to such a deed as equals Jihad (in reward)." He replied, "I do not find such a deed." (...)» Bukhari, Book 4, Volume 52, Hadith 44
(2) -«I heard Allah's Apostle saying, "The example of a Mujahid in Allah's Cause ― and Allah knows better who really strives in His Cause ― is like a person who fasts and prays continuously. Allah guarantees that He will admit the Mujahid in His Cause into Paradise if he is killed, otherwise He will return him to his home safely with rewards and war booty."» Bukhari, Volume 4, Book 52, Number 46.

«Ele considera a arte e a ciência como os dons mais preciosos de Deus ao Homem»


Compare-se a posição da Igreja perante a música com a ortodoxia islâmica, e a de Ratzinger com a do ayatolah Khomeni em relação ao divertimento(1).

Via Pastoral da Cultura.

(1) - «Allah did not create man so that he could have fun. The aim of creation was for mankind to be put to the test through hardship and prayer. An Islamic regime must be serious in every field. There are no jokes in Islam. There is no humor in Islam. There is no fun in Islam. There can be no fun and joy in whatever is serious.»